Sobre o AMOR

Querido, nunca temas o amor, e se alguma vez duvidares da sua existência, não hesites, pergunta aos teus pais como foi e verás nos seus olhos
-nunca esqueças que os olhos não mentem -
as mais lindas estrelas iluminadas
de uma luz tão forte e serena
que te hão-de explicar que sim
sem engano, o amor espera-te
a cada esquina ele aí está
quando ninguém o aguarda ou visita
mesmo quando parece esquecido
arredado das palavras diárias, de todos os gestos, da harmonia das coisas,
ele existe para se te revelar
e envolver como a música.
O amor engana-nos, foge-nos, por vezes falha-nos, a correr,
por debaixo dos pés e não deixa rasto
é como um pó que se evapora.
Mas o amor é também fugidio, marca, faz sofrer, parece que brinca a terríveis faz-de-conta, ou então,às escondidas onde nunca mais encontramos quem queremos ou onde nunca somos vistos.
O amor é sempre intenso, não julgues que não, porque queima, corrói, faz feridas que podem não sarar nunca, mas quê?, não se pode nunca evitá-lo,
acima de tudo não se deve mesmo fugir dele ou de todas as coisas onde ele está.
É que o amor é, definitivamente, o compasso do nosso coração, a força de todos os pensamentos, tudo que não tem nome e encanta.
E sempre que vires algo grandioso pensa de uma vez e sem hesitação:
isto foi feito por amor, e tenta descobrir por quem estava apaixonado quem o fez, quer isso seja um poema (neste caso somos nós que te amamos muito), ou um quadro, uma flor, um bolo, uma casa, ou o simples passar de um sorriso, uma palavra que alguém te dedicou.
E vê, a vida é simples quando se ama e se tem disso um reflexo naquilo que tocamos e que, quase sempre está mais próximo de nós do que sempre pareceu.
Por isso, o amor também és tu, somos nós, e por ti o desejo de que sejas sempre muito feliz!
E no final de tudo, quando a maré cheia lamber qualquer vestígio deixado na areia quente, e tenha chegado a hora de qualquer um de nós partir como um barco, como uma gaivota, que o amor tenha feito de ti uma pessoa amorosa e amada!
Parabéns meu amor, pelos teus dois anos de vida, nas nossas vidas!!!

Destes dias

um cansaço acumulado pela ansiedade da operação da Sara que quase não acontecia pela segunda vez.

a satisfação por termos saído no dia seguinte de manhã, e a recuperação a correr como convém.

na nossa ausência, emocionou-me o facto da Ana comentar com os avós que não podia viver sem a irmã, ao mesmo tempo que a Sara chora no hospital porque tem saudades da Ana!

Eles preenchem os meus dias mais felizes :)

Ainda não tem 2 anos

e desde Agosto que nos presenteou com a dispensa da fralda durante o dia.

Hoje,

a apresentação na escola e o primeiro dia do resto de uma nova vida!

Nós queremos, e pedimos-Lhe todos os dias que continues a ser feliz.

Eu sei que serás, com alguns medos, angústias e até frustrações, mas estaremos cá contigo, a vigiar-te, algumas vezes a ver-te cair, mas sempre atentos para te ajudar a superar as dificuldades...

Prometo-te que estaremos presentes para te acompanharmos nos trabalhos de casa e para te oferecer um colinho quando te sentires cansada. Prometo pedir-te desculpa sempre que estiver "impossível".

Desejo que memorizes todos os momentos desta nova etapa. A escola, o quadro, o material escolar, a professora, os amiguinhos...

Nós estaremos cá o tempo suficiente para te ajudar a recordar o teu primeiro dia de escola.

Da Amizade...

Recebo o presente que a Isabel me destinou e tal como imaginava, está perfeito.
No meio das suas correrias e apesar de se confirmar atrasado sinto ao pegar-lhe, toda a sua dedicação e empenho.
Não mo enviou sem uma dedicatória de gratidão pela minha amizade.
Eu é que lhe agradeço a possibilidade de ter em mãos uma pequena parte do seu grande talento.

35

hoje o dia é meu!

Hoje

fazes 36, e eu conheço-te desde os 18...

O teu amor sem exigência diminui-me
A tua exigência sem amor desencoraja-me
O teu amor exigente engrandece-me.

Parabéns, meu amor!

21:58 ou queremos canja!

pois é...
a esta hora, e salvo raríssimas excepções, há muito que se consegue ouvir o silêncio em nossa casa.
Depois de bem jantados e bem lavados, enquanto oriento a nossa vida para o dia seguinte aparecem-me na cozinha as meninas e os meninos, sentam-se à mesa e dizem em coro:
- sai aí uma canjinha para todos sff!
aqui a sopeira de serviço não queria acreditar que da canja que estava a ser adiantada para hoje, restou uma pequena tupperware que há-de servir para o meu almoço.

Isto é amor...

estou a entrar em casa e a Ana apressa-se a fazer-me queixas da Sara.
Pelo 2º dia consecutivo, a irmã bate-lhe, mesmo depois de a ter ameaçado com o castigo de que não iria ver televisão até Sábado.
Enquanto a Sara desata num pranto, a Ana chega à minha beira para me dizer:
- não podes aplicar um castigo de alguma coisa que ela não goste de fazer?
Dá a mão à irmã, e diz-lhe:
- não voltes a fazer ta bem Sarinha?
Fiquei com cara de tacho, e resolvi deixa-las resolver o assunto...

18 meses

e eu continuo a achar que me saíste da barriga com este tamanho.
Como é possível que o tempo voe desta maneira?!
Deixas a pouco e pouco o jeito de bebé, e começas a tornar-te um menino reguila, amoroso, traquina.
As manas adoram-te, e tu retribuis tão bem todo o amor que te temos.
Já lá vão 18 meses...

Em jeito de comemoração antecipada

as minhas meninas hoje vestem uma camisola com as seguintes mensagens:

"If you think I'm pretty, you should see my Mom!"
"My Mom makes me smile, she's the best"

a prendinha feita por elas, chegará ao fim do dia.

(não és nada babada, não)

Terceiro filho

Muito tempo a observar, a apreciar, a absorver.

Pode (quase de certeza) ser o último...

26/03/2002 versus 26/03/2008

SEIS anos de ti!
Apetecia-me ter-te nos braços outra vez pequenina, voltar a experimentar os teus dois quilos quinhentos e vinte. Só por um dia, voltar a experimentar a primeira hora.
És um presente que levou o seu tempo a ter futuro, e eu continuo a preferir não traçar planos, pois sei que a vida se encarrega de fazer correr os dias e o melhor é acompanhar-lhe e (acompanhar-te) o ritmo. És um presente que nasceu pequenino, e que os anos fazem crescer, sem enfeites para além dos laços simples que a pele gera em contacto com a pele, e que é preciso ir ampliando à medida dos afectos para que se alarguem sem nunca se desfazerem.
Sabes que te amamos mais do que alguma vez pensamos ser possível amar?
Sabes que todas as noites pedimos ao nosso protector que te permita uma boa noite e um melhor acordar?
Sabes que qualquer dor tua é uma agonia para nós?
Sabes que te adoramos mesmo quando te repreendemos?
Sabes que te vamos amar para todo o sempre?

Até mesmo quando os teus olhos deixarem de nos poder ver...

Parabéns filha!!!

Há muito

tempo que não era "presenteada" com as pinturas da Sara espalhadas pelas paredes da casa...
Ontem, depois do jantar e quando me preparava para subir com os três, dou com uns círculos maiores, outros menores em redor do interruptor da luz das escadas.
Tão perfeitos, tão perfeitos, que quase me atreveria a dizer que é uma tendência de decoração para esta primavera/verão.
Claro está que sem o ralhete não ficou, e ela, do alto da sua sensibilidade só me sabia dizer:
- não me podes ralhar assim tanto, que eu até nem sou uma mulher assim tão má.

A nossa vida social

abrandou com o nascimento dos filhos.
Nunca fomos muito "aldeeiros", mas a nossa disponibilidade para sair era muito maior.
Estivemos quatro anos sem filhos após o casamento, e também achavamos que quando nascessem seriam eles a adaptar-se ao nosso ritmo.
É mentira!
Eles nascem e passam a ser a nossa prioridade, pelo menos connosco foi assim. A nossa vida passou a ser gerida e organizada em função deles, logo, e como só fazem diferença de 2 anos, há muito muito tempo que não me lembro de sairmos para programas a dois.
Este mês, entre aniversários e datas específicas para serem comemoradas, desfolho a minha agenda e os fins de semana estarão todos ocupados.
A maior parte dos programas incluem os filhos, mas para nós só assim continua a fazer sentido!

Continuar a crescer (demasiado) rápido é...

andar com a chave do carro do pai na mão, e em direcção à porta dizer:
- pópó, pópó!
então miúdo? onde é que estamos?

Crescer (demasiado) rápido é...

levantar a roupa em direcção à casa de banho a dizer
- cócó, cócó...

Dia de Sorte ou Sexta Feira, 13/02/2004

Já 4 anos? Como cresceste depressa!
Eu aqui a lembrar-me da primeira vez que te vi, doce e maravilhosa, minuscula, a lembrar-me de como me cabias inteira no colo, e hoje de manhã ao abraçar-te, vi que afinal começam a sobrar pernas e braços, que já não estás inteira , ao meu alcance, que te aproximas pouco a pouco do meu tamanho. Olho para ti e penso: 4 anos que passaram num instante e no entanto se recuar, se voltar ao princípio de ti e refizer o caminho, percebo como é imenso este instante de tempo que já vivemos. Como são longos os dias que já dividimos, como são demorados os nossos abraços, as conversas que temos e que dilatam o céu, o amor que se alarga à medida que vamos crescendo...
Mas o que interessa hoje são os teus 4 anos. O teu tempo, ao teu ritmo e ao som dos teus passos. A tua presença ao meu lado. Não imaginas o quanto agradeço, todos os dias, seres minha filha. Doce e maravilhosa, tal e qual como da primeira vez que te vi. Braços e pernas a sobrar-me do colo, mas todo o teu ser inteirinho e ao alcance do meu coração. És um amor... És um dos meus (grandes) amores.
Parabéns filha!!!

Nasceu

ontem à noite a Filipa, e estamos muito felizes!

De pantufas

foi como o pai levou hoje a Sara para o jardim.

À segunda feira geralmente é ele quem trata dos gordos, e pelo que me contou ao telefone, depois de lhe dizer várias vezes para trocar as ditas pelos sapatos ela fez ouvidos moucos.

Como o primeiro a desembarcar é o Pedro, quando o pai se apercebeu que ela estava de pantufas ia deixa-la de castigo na avó.

Desatou a chorar, porque o que queria era ir para o jardim, nem que fosse descalça...

Prazer

estes dias de Inverno com cheirinho a Primavera!

QUINZE MESES

de ti...
Não quero que por seres o mais novo tenhas um tratamento diferente das tuas irmãs.
O amor é o mesmo, o nosso amor por vocês não tem medida, é igualmente imenso.

Passado este tempo, adivinho-te alguns comportamentos mais reguilas (típicos de rapaz, direi eu).
Detestas vestir o pijama quando o sono ainda não é evidente, e a par do choro e da cabeça atirada para trás, quando te pego ao colo encostas a tua cabeça no meu ombro e pedes-me um óóó com um jeitinho tão doce que afinal quem fica embalada sou eu.
Este ritual intensificou-se mais neste período em que estiveste doente, e eu verifico pela forma como me chamas que a tua dependência pela minha pessoa está a ficar como a das manas, ou seja, a mãe para tudo.
Acender e apagar luzes exerce em ti grande fascínio, tal como os botões da máquina do café. Dizes muito bem:

- olá
- pão
- pai
- ma = mãe
- bó = avó
- bu = avô
- dodi = noddy
- da ta = já está

E muito mais haveria para dizer...

Alguém me disse

para ir à bruxa...
É que já não se aguenta.
Depois da varicela, uma bronquiolite aguda que deu cabo dele.
Melhores dias virão...

Tenho trabalhado

que nem uma louca por todos os motivos e mais alguns.

A par das maleitas que nos têm aparecido, que me "obrigam" a ficar de manhã em casa com os pimpolhos, a saída do emprego tem sido sempre por volta das 20h, 21h, e mais quisesse fazer, era só montar aqui a tenda...

Isto a propósito do meu aumento salarial. O meu patrão foi generoso este ano!
(É que se não fosse ia direitinha para o sindicato, com direito a manifestação de rua e tudo!

Sobre a morte

a Ana tem feito muitas perguntas.

- Não vais morrer enquanto ainda formos pequeninas, pois não mãe? Ainda não sabemos cozinhar...
- Não, só quando for velhinha
- Muito muito velhinha?
- Sim, quando estiver como uma uva passa! ( e ela desmancha-se a rir)

Hoje,volta à carga para me dizer que

- quando morremos ficamos estátuas, não é mãe?

- não, porque dizes isso?

- então, porque não nos mexemos mais!

Varicela nº2

calhou ao Pedro.
Mais uma semana de molho e de reorganização.
Paciência, precisa-se!

"O menino do contra"

O menino do contra fazia tudo ao contrário.

Para tomar banho, usava a sanita

Molhava-se ao sol, secava-se à chuva

No aniversário teve dois presentes

Um pente de marfim, e um bolo com dentes.

A par das lenga-lengas que passa a vida a soletrar, este foi o treino escolhido pela Ana enquanto esperamos umas boas 6 horas nas urgências hospitalares...

Como

era coisa pouca a otite do Pedro mais a varicela da Sara, juntou-se agora outra otite para a Ana.
Esta semana já vai com duas noites em branco no hospital.
A ver o que se seguirá.

Sobre o PIF

verifiquei que o tempo tem passado,e que para cumprir com a minha parte, depois dos comentários da Rita e da Tânia, vou ter que deitar mãos à obra...
Pelas minhas contas será até Maio, e por isso, peço às felizes contempladas que me enviem um e-mail com as respectivas moradas.

Das pouquinhas lutas

que me vai dando, o chuchar no dedo tem sido das mais difíceis de ultrapassar.

Depois da ida ao dentista, sempre que lhe digo:

- Olha o dedo!
- Tira o dedo da boca!
- Não estavas com o dedo na boca, pois não gorda?

e logo uma voz se levanta, em jeito de contestação

"o dentista disse à minha irmã que para quem chucha no dedo tem uns dentes lindíssimos!"

Comentários que viraram post

em jeito de justificação aos comentários da Isabel e da Mónica.
Na verdade, eu mesma me surpreendo com a amizade e o carinho que nutrem uns pelos outros.
Ainda hoje, e porque mais uma vez a Sara ficou em casa, a despedida parecia um "velório".
- Sabes Ana, eu vou ter muitas saudades tuas...
- Oh Sarinha, eu vou um bocadinho à escola, depois vou comer à avó F., volto mais um bocadinho à escola e venho logo brincar contigo. Eu ontem tambem estive todo o dia a pensar em ti. Não quero que tu morras! (Credo!!)
Nestes intermeios, o irmão vai alinhando nas cumplicidades pois elas fazem questão de o puxar para o efeito.
Chegamos a ficar emocionados com a relação deles, isto porque não provocamos as situações, elas têm acontecido naturalmente.
A Ana pergunta-me muitas vezes como é que o Jesus lhe deu dois irmãos tão "riquinhos".
A Sara também comenta: o Pedrinho não é uma riqueza? Oh Ana adoro-te até ao espaço!

Bem, mais uma vez o nosso desejo é que assim continuem e que se possam sentir uns para os outros o seu porto de abrigo...

Varicela nº 1

calhou à Sara.

Eu, com umas dores de cabeça insuportáveis, depois de um fim de semana a tentar reorganizar as rotinas já mais que instaladas. Vale-nos a boa vontade de uma tia-avó que se disponibilizou para ficar lá em casa com a nossa menina.

Ah, no caminho vi o arco-irís!

Tenho que registar

que brincam muito as duas.
Se uma sugere que é a mãe, a outra quer ser a filha. Se uma conta a história enquanto é professora, a outra é a aluna.
Gostam de tomar banho juntas e agradecem quando as deixamos lavar-se sozinhas.
Partilham segredos entre elas e as viagens de carro são acompanhadas de gargalhadas sonoras e profundas pelos mais variados disparates.
Negoceiam a minha presença na sua cama, na hora de dormir (e aqui a Sara tem ficado a ganhar).
Continuam muito amigas e começamos a notar o desejo de incluirem o irmão nestas aventuras.

Esperamos sinceramente que esta cumplicidade e amizade acompanhe o ritmo do crescimento deles.

Hoje

será dia de reunião de avaliação das minhas meninas.
Irá o pai, que tem a quinta de tarde livre para organizar as suas tarefas além de levar as duas meninas à natação.
De manhã, a Sara chorou só porque não quer que vá o pai falar com as professoras.
- Porquê, Sara?
- Porque as professoras vão dizer que tu és bonito.
:)