quarta-feira, 26 de setembro de 2007

O meu pensamento e o meu coração hoje

estão com uma Sara que eu nunca conheci.

Numa menina-bébé que morreu a 27 de Dezembro de 2006, com 2 anos e meio, porque sofria maus tratos de uma mãe que nunca a amou, e que sempre a rejeitou pela sua fragilidade...

Poderá algum dia uma mãe ter preferências por um filho em relação a outro?

Poderá algum dia uma mãe justificar estes comportamentos, só porque a vida foi madrasta com ela?

Poderá algum dia esta mãe ser amada pelos outros filhos?

Tenho o coração muito apertado e só queria poder enchê-la com os mimos e os abraços que na sua pouca existência lhe faltaram...

3 comentários:

G_ticopei disse...

Com a Sara e coma a Joana. Ainda esta semana comprei o livro, mas não sei quando vou ter coragem de o ler, pois perdi-a ao ler apenas um parágrafo de uma página que abri ao acaso quando cheguei a casa...

celia disse...

Ticopei: de cada vez que me lembro destes casos sinto um nó na garganta horrível.
Como eu gostaria de evitar o sofrimento a estas e a outras crianças que nem sequer imaginamos estarem a passar torturas.
Sempre que olho para os meus filhos, vejo-lhes a felicidade estampada no rosto, nos gestos, no coração... Também lhes ralho, de vez em quando tb eu lhes dou uma sapatada, ficam de castigo, há dias até em que lhes berro. Mas desejei-os a todos e muito. Não fossem algumas condicionantes e teria mais filhos de certeza. Por isso não compreendo nem aceito estes comportamentos!

G_ticopei disse...

De facto eu também não compreendo, não aceito, nem quero acreditar que senhoras, que são mães consigam ter semelhantes actos.É como a história da Madeleine... Recuso-me a aceitar que existam pessoas tão más, que possam estar envolvidas no desaparecimento, quiçá morte da própria filha e que armem este circo todo só para desviar atenções de si mesmos... Não consigo acreditar... Acho que se realmente tivessem sido eles era tão mais fácil terem regressado a Inglaterra, deixando o caso nas mãos da PJ, que (infelizmente) acabaria por não descobrir nada. Desculpa o testamento e o desbafo, mas isto mexe muto comigo. Bjinhos para vocês.